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CENA LASCAUX SHAFT, NA FRANÇA, CONHECIDA COMO A ARTE MAIS ANTIGA DO PLANETA (FOTO: ALISTAIR COOMBS) |
O estudo sugere que povos antigos já entendiam a precessão dos equinócios (ou axial), que é a mudança causada pelo gradual eixo rotacional da Terra. Estima-se que há 40 mil anos os humanos calculavam o tempo com base na posição das estrelas. A avaliação ainda aponta que as percepções astronômicas pode ter ajudado a navegação em mar aberto.
Pesquisadores das Universidades de Edimburgo e Kent, ambas no Reino Unido, analisaram detalhes da arte paleolítica e neolítica com símbolos de animais da Turquia, Espanha, França e Alemanha. Eles descobriram que todos os locais usavam o mesmo método de manutenção de datas, baseado na astronomia, embora as pinturas tenham sido feitas em diferentes momentos.
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PILAR DE GOBEKLI TEPE TEM FIGURA DE ANIMAL (FOTO: ZHENGAN/WIKIMEDIA COMMONS) |
Eles também decodificaram o que é provavelmente a obra de arte mais antiga conhecida do mundo: a Cena Lascaux Shaft. O trabalho, que mostra um homem morrendo e animais, pode representar outra chuva de cometas por volta de 15.200 a.C..
A escultura mais antiga do mundo, o Homem-Leão da Caverna Hohlenstein-Stadel, de 38.000 a.C., também está de acordo com a hipótese deste estudo.
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HOMEM-LEÃO DA CAVERNA HOHLENSTEIN-STADEL (FOTO: DAGMAR HOLLMANN/WIKIMEDIA COMMONS) |
Os cientistas confirmaram os resultados da pesquisa comparando a idade de exemplares de arte rupestre – descoberta a partir da datação química das tintas – com as posições das estrelas nos tempos antigos, previstas por softwares sofisticados.
"A arte rupestre mostra que as pessoas tinham conhecimento avançado do céu noturno na última era glacial. Intelectualmente, elas não eram muito diferentes de nós hoje", afirmou Martin Sweatman, da Escola de Engenharia da Universidade de Edimburgo.
"A arte rupestre mostra que as pessoas tinham conhecimento avançado do céu noturno na última era glacial. Intelectualmente, elas não eram muito diferentes de nós hoje", afirmou Martin Sweatman, da Escola de Engenharia da Universidade de Edimburgo.
Fonte: Revista Galileu
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